Com o uso de inteligência artificial, o Fisco analisa detalhadamente as declarações e identifica inconsistências, levando mais contribuintes para a malha fina.
A Receita Federal tem intensificado a fiscalização do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) por meio do cruzamento de uma vasta gama de dados, com o objetivo de identificar inconsistências nas declarações e combater a sonegação fiscal. A malha fina, mecanismo utilizado para analisar as declarações e identificar possíveis irregularidades, tem se tornado cada vez mais rigorosa.
Com o auxílio de supercomputadores e inteligência artificial, o Fisco realiza um cruzamento de mais de 160 tipos de informações, abrangendo desde dados pessoais, como CPF e endereço, até informações financeiras detalhadas, como rendimentos, movimentações bancárias, investimentos e despesas.
Informações analisadas pela Receita Federal:
Contribuintes que apresentam divergências entre as informações declaradas e os dados obtidos pela Receita caem na malha fina. Os principais motivos para a retenção na malha fina em 2024 foram:
A Receita Federal tem buscado simplificar o processo de declaração do IRPF e reduzir o número de contribuintes que caem na malha fina. A declaração pré-preenchida, que utiliza informações enviadas por bancos, escolas e planos de saúde, tem sido fundamental para esse objetivo.
Segundo o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a declaração pré-preenchida tem contribuído significativamente para a redução das retenções na malha fina. No entanto, o Fisco continua intensificando a fiscalização e utilizando novas tecnologias para identificar irregularidades.
A fiscalização rigorosa do Imposto de Renda tem como objetivo coibir a sonegação fiscal e aumentar a arrecadação. A carga tributária no Brasil é considerada alta em comparação com outros países, e a sonegação é apontada como um dos principais fatores que contribuem para esse cenário.
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